Reprodução de peixes: Indução hormonal de peixes reofílicos

No Brasil, estudos sobre reprodução artificial de peixes, têm décadas, mas apenas recentemente focaram em melhoramento genético e conservação do sêmen de espécies nativas. A diversidade genética está ameaçada por destruição de habitats, pesca predatória e poluição, demandando programas para fertilização artificial, criopreservação e melhoramento genético. Mudanças climáticas e características ambientais podem afetar a reprodução natural, tornando a fertilização artificial essencial. Este material apoia produtores e pesquisadores com informações precisas das técnicas de inseminação artificial. Utilizando pesquisas das últimas décadas, investigou-se o manejo dos peixes, ovos e sêmen, correlacionando com taxa de fecundação, qualidade dos espermatozoides, idade dos peixes e Hora grau. Demonstram-se técnicas como indução hormonal via hipofisação ou hormônios sintéticos, cálculo de doses hormonais, manejo pré e pós-extrusão, taxa de fecundação, eclosão e incubação de ovos. Aborda-se também o manejo para evitar contaminações que podem prejudicar a qualidade dos ovos, envolvendo todo o processo para máxima eficiência na reprodução de peixes.