CONHECIMENTO E PRÁTICA DE MÃES ACERCA DOS SINAIS DE AGRAVOS EM RECÉM-NASCIDOS
Sinopse
Os agravos à saúde da criança, em especial nos primeiros cinco anos de vida, tem sido uma preocupação por sua associação com o aumento da morbimortalidade infantil. Assim, torna-se fundamental a implantação de estratégias que objetivam a redução do número de morte, principalmente, das evitáveis. O objetivo da pesquisa foi descrever e analisar o conhecimento e a prática de mães acerca dos sinais de agravamentos do recém-nascido. Trata- -se de uma pesquisa descritiva, transversal e de abordagem quantitativa, realizada no Alojamento conjunto de uma Maternidade de alto risco, na cidade de Teresina/PI. Foi utilizada a amostragem por conveniência a fim de aproveitar o período de internação das participantes. Foram entrevistadas 113 mulheres entre os meses de setembro e outubro de 2023, mediante autorização do Comitê de Ética da Universidade Federal do Piauí (nº parecer 6.251.365), onde 76 (67,3%) afirmaram conhecem os sinais de perigo de agravamento no recém-nascido, 56 (49,5%) assinalaram a febre, seguido do choro constante e 23 (20,4%) como sinais de agravo. A maioria levaria seu filho imediatamente à unidade de saúde caso apresentasse emagrecimento acentuado, respiração rápida, com chiado ou piado no peito e cansaço, febre alta, fezes amolecidas e saída de líquido pelo ouvido. Notam-se fragilidades na identificação de alguns sinais de agravos no recém-nascido, apesar de relatarem condutas adequadas diante das supostas situações. As orientações para mãe, cuidadores e familiares acerca dos cuidados, em domicílio, são fundamentais, além do alinhamento dos serviços de referência e contrarreferência e de formação profissional.
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